Em muitos aspectos, o ano de 2020 levou a humanidade de volta a algum canto tumultuado e sombrio da Idade das Trevas. Porém, para os noruegueses do BLOOD RED THRONE isso foi perfeito, pois eles estavam fervilhando de inspiração. Seu novo álbum, IMPERIAL CONGREGATION, traz um som “old school” de alta qualidade enquanto reflete, em parte, sobre a natureza hipócrita da humanidade, sua necessidade incessante de se autodestruir por meio do poder, da ignorância e da religião. “Nós vivemos fora deste sistema”, explica o fundador e guitarrista Daniel Olaisen. “Nós não juntamos à mentalidade de rebanho. Crie suas próprias possibilidades, seja responsável por sua própria miséria ou seu próprio sucesso!”

A orgânica e perturbadora arte de capa do álbum foi desenhada pelo infame Marcelo Vasco. A imagem mostra um rebanho de velhos homens religiosos se reunindo em segredo para projetar as leis da sociedade inferior. “Muitas de nossas letras tratam de nosso ceticismo em relação à religião e à humanidade em geral. Seja livre ou morra”, proclama Olaisen. Dois gigantescos esqueletos se erguem sobre os homens em adoração enquanto eles ditam o destino da humanidade à luz de velas.

Músicas como “Conquered Malevolence” rompem exatamente este paradigma, que somos ensinados a nos fundir com as normas da sociedade, e nunca liderar mas sim seguir. “Retrata a forma como uma pessoa se fortalece e se encontra, ser quem eles realmente são e descobrir que a verdadeira felicidade vem da satisfação interior. Isso deixa você com menos vontade de querer mais e de se importar com o que os outros têm”, explica Olaisen. Musicalmente, a canção dá um salto de volta ao Death Metal dos anos 90 com uma atualização pura em sua produção. Os vocais escaldantes e o hipnotizante trabalho de guitarra batalham ao lado de estupendos graves para fornecer uma composição clássica e distinta.

“Transparent Existence” muda as coisas para um lado mais groovy, com excêntricas e insanas melodias emaranhadas com padrões perfeitos de bateria e vocais que escavam profundamente dentro do seu crânio. As letras mostram os pensamentos do vocalista Yngve "Bolt" Christiansen sobre o que significa ser sistematicamente privado da liberdade individual. “Como você sempre vai buscar algo mais, mas sem ter a mentalidade ou vontade de seguir adiante”, explica Olaisen.

A comunicação e a tecnologia foram uma parte essencial do que tornou possível o processo de composição e gravação de IMPERIAL CONGREGATION bem no início de uma pandemia mundial. A liberdade de gravar no conforto de casa foi uma grande vantagem. Um por um, cada membro gravou a guitarra, o baixo e o vocal no estúdio de Olaisen na Noruega. “Todos nós conhecemos nossos instrumentos e sabemos como queremos que as coisas soem”, ele explica. Então o baterista Freddy Bolsø gravou suas partes na sua sala de ensaio pessoal e, eventualmente, tudo foi parar nas mãos de Ronnie Björnström no The Mixroom - Enhanced Audio Productions para a mixagem e masterização. “Esta é a primeira, mas definitivamente não é a última vez que trabalharemos com Ronnie”, disse Olaisen, “pois nunca soamos tão bem como agora, este cara é foda!”

Com mais de 25 anos de carreira e agora com 10 álbuns em seu currículo, o BLOOD RED THRONE sempre nos entrega um Death Metal excepcional e direto e IMPERIAL CONGREGATION não poderia ser a exceção. “Desta vez, adicionamos algo novo e fresco em nosso som. Sentimos isso desde a primeira música que foi composta, que isso nos levaria a um nível totalmente diferente em termos de arranjos, riffs, vocais... tudo. Estamos muito entusiasmados em compartilhar isso com nossos fãs e em conjunto com a maior gravadora de todos os tempos [Nuclear Blast Records]”, exclama Olaisen.

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Um lançamento da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records.

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