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Amorphis disponível relançamento de “Silent Waters”

 

Amorphis Silent Waters x500A banda finlandesa AMORPHIS é um caso peculiar na cena. No fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000, o Metal em geral sofreu um tipo de revolução onde algumas bandas permaneceram fieis às suas raízes, outras seguiram caminhos mais comerciais e outras resolveram simplesmente experimentar. E esse foi o caso do AMORPHIS, que em 2006 já estava consolidada com o seu estilo único, sem compromisso com rótulos. Por esse motivo, o termo “metal” já não definia exatamente o som praticado pela banda. Ok, originalmente os discípulos em torno do mentor Esa Holopainen eram definitivamente da escola Death Metal, mas gradualmente foram se desenvolvendo para uma banda de rock em geral (sem desmerecer o termo). E o grande passo para esta mudança foi o álbum “Tales of the Thousand Lakes” de 1994 que deixou toda a comunidade do Metal enlouquecida.
Após uma intensa turnê, o AMORPHIS decidiu explorar novos terrenos musicais e o primeiro passo foi recrutar de forma permanente o vocalista Pasi Koskinen. Isso fez com que Tomi Koivusari se concentrasse só na guitarra, mudança que trouxe algo muito positivo para a banda, especialmente nas apresentações ao vivo.
E foi esta formação que gravou, em 1996, o mais do que histórico álbum “Elegy” que não apenas tornou-se uma obra prima do metal, rock, progressivo e folk mas também foi o primeiro álbum no Top 100 das paradas da gravadora alemã Nuclear Blast.
A beleza exótica de “Elegy” era tamanha que nenhum dos fãs do AMORPHIS virou as costas para a banda após esta, supostamente drástica, mudança de som. A maioria adorou o álbum e a banda ganhou muitos novos e fiéis fãs.
Incentivados pelo sucesso de “Elegy”, a banda decidiu seguir aperfeiçoando esta nova direção e foi por esse motivo que o sucessor demorou 3 anos para ver a luz do dia. Com uma singularidade absoluta, “Tuonela” combina um rock moderno com a personalidade finlandesa e alguns belos toques da psicodelia dos anos 1970.
Depois de duas turnês bem sucedidas, a banda decidiu que mereciam um descanso para escrever com calma o material para o próximo álbum. Um outro motivo desta pausa foi a saída do baixista Olli-Pekka Laine por motivos pessoais. Mesmo abalados pela saída do músico, pois desde o começo o AMORPHIS foi um grupo de amigos que fazia música junto, eles chamaram o baixista Niclas Etelävou que felizmente se encaixou perfeitamente na banda.
No início da primeira [europeia] de 2000, o AMORPHIS entrou no Finnvox Studio em Helsinki e, ao lado do produtor Simon Efemy, começou a trabalhar no tão esperado novo álbum. O resultado foi “Am Universum”, um trabalho com grande beleza, intensidade, descontração e classe. E obviamente o AMORPHIS não seria o AMORPHIS se não colocasse na sua música algo incomum. Em “Am Universum”, esse “algo incomum” se traduz em sons eletrônicos e um solo majestoso de saxofone.
 Após mais um tempo de exploração, procurando o som certo para a banda, o AMORPHIS voltou com o álbum “Far From The Sun” em 2003. Com este álbum, por um lado, a banda voltou às suas raízes Metal, mas por outro, o álbum estava bem descontraído e até revelou certas influências do Pink Floyd. Muitos fãs na época o consideraram o melhor álbum desde o lendário “Elegy”.
Algumas mudanças pessoais alteraram a face da banda: o vocalista Pasi Koskinen deixou a banda e no seu lugar entra o versátil Tomi Joutsen (vocalista também do Sinisthra). Com um novo vocalista e a energia renovada, o AMORPHIS começou a trabalhar no seu novo álbum “Eclipse”. E definitivamente o álbum foi mais uma verdadeira surpresa!
Após este incrível e bem sucedido retorno, o AMORPHIS mais uma vez cavou fundo na famosa epopeia finlandesa Kalevala (escrita e compilada por Elias Lönnrot), criando outra sombria e bela obra-prima: “Silent Waters”. “Nós colocamos muita energia e emoção neste álbum”, diz o guitarrista e membro fundador Esa Holopainen, “e espero que isso se reflita para todos vocês”.
A requintada combinação de melancólicos vocais limpos e poderosos rosnados – mais uma vez criados com a ajuda de Marko Hietala (Nightwith, Tarot) – brilham neste trabalho, assim como também as lindas melodias folclóricas incorporadas no Rock direto e puro da banda.
Com certeza, este álbum vai agradar com músicas como a veloz ‘Towards And Against’, a comovente faixa-título e a empolgante ‘Her Alone’.
“Silent Waters” – que segue a tradição da banda em nunca se prender a estereótipos – é um álbum forte e enérgico, porém, ao mesmo tempo consegue ter a sensibilidade que enfatiza o status do AMORPHIS como um dos artistas de rock/metal mais destacados daquela época e, é claro, da atualidade.

Adquira sua cópia no seguinte link.

Um lançamento da parceria Nuclear Blast/Shinigami Records.

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